Leilão é uma forma de recuperar o valor investido e perdido

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A informação no mundo dos negócios é tudo e é ela o centro da atenção em cada encontro nosso aqui na coluna. Você já investiu em algum bem no leilão? Ao contrário dos mitos que rondam esse tipo de investimento, leilão nada mais é do que uma possibilidade de recuperação parcial ou total de um valor agregado ao bem e, até os momentos que antecedem a negociação, perdido. A recuperação em si vem exatamente pelo arremate no leilão.

Por dentro do Leilão

A maioria dos bens que estão disponíveis para esta negociação possui a finalidade de levantar dinheiro para arcar com custos e despesas do próprio bem ou proprietário.  Um exemplo disso é o leilão de automóveis de financiadoras. O banco captura o veículo não pago pelo proprietário e vende o bem para quitar, total ou parcial, a dívida que está em aberta – aliás, nem sempre a venda do automóvel cobre o valor da dívida com o banco. E quem compra, está fazendo uma boa aquisição? Claro que sim.

O processo de venda no leilão

Basicamente, quem vende no leilão busca arcar com algum tipo de prejuízo ou despesa, por menor que seja. Outro exemplo disso é o leilão de veículos sinistrados de seguradoras, onde é possível comprar peças e acessórios também por um valor em conta. As seguradoras realizam esse tipo de negociação para justamente tentar recuperar parte do dinheiro que disponibilizou para o assegurado daquele automóvel. De peça em peça, é possível sim recuperar parte dos prejuízos.

Os leilões de órgãos públicos

Leilões de órgãos públicos também possuem a mesma finalidade. A receita federal é a entidade governamental mais conhecida por este tipo de negociação, onde também se encontram bons produtos com valores atraentes. De um modo geral leilão é oportunidade para pessoas físicas e jurídicas comprarem por um preço abaixo do mercado.

Esse desconto atraente só ocorre justamente para que a venda do bem seja feita rapidamente, sem postergar e aumentar o prejuízo em si. Esta é à base de toda a estrutura de negociação de um leilão e, por terem acesso à informação, as pessoas estão aproveitando as oportunidades deste segmento.

A economia tem ampliado os leilões

O cenário da economia tem desenhado a realidade dos leilões no Brasil. No começo do ano, o índice de imóveis retomados pela Caixa Econômica Federal registrou um aumento de 16% em comparação com 2015 e a crise tem sido a principal causa da inadimplência. Problema para uns, oportunidades para outros. Quem acompanhou e participou de leilões no meio da crise encontrou o quadro perfeito para comprar um imóvel com um bom desconto.

A crise também trouxe os dois lados da moeda para o setor de automóveis. Quem não conseguiu pagar o carro acabou entregando o bem para tentar quitar toda a dívida. O automóvel no leilão foi negociado bem abaixo do que vendido e financiado para o antigo dono. De acordo com a estimativa do Sindicato dos Leiloeiros do Rio de Janeiro, houve um aumento de 40% na procura por automóveis em leilão.

A transparência desse tipo de negociação é o que tem também atraído o consumidor. A legislação do segmento prevê que os leiloeiros descrevam na ficha os defeitos e avarias de cada veículo a ser negociado. Ou seja, o consumidor ou empreendedor faz a conta não só com base no valor que deseja arrematar o bem, mas considera também os investimentos que serão precisos para deixar o bem em perfeitas condições. Em muitos casos, pouco se reforma um imóvel ou se conserta um veiculo. É por essas e outras razões que os leilões ganham cada vez mais força no Brasil!

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