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Caro leitor, não é de hoje que somos procurados para orientar sobre os leilões de concorrência pública. Assim como em outras modalidades, esse tipo de negociação também é comum em nosso país e uma das principais entidades que atuam neste sentido é a Caixa Econômica Federal. Mas afinal, como funciona o leilão de concorrência pública?
O edital é um dos principais pontos para que uma concorrência pública se dê com clareza e não corra o risco de ser anulada. Neste documento há todas as informações sobre lote, formas de pagamentos e a descrição dos itens que serão negociados, o que é importante para que o arrematador queira ou não fechar a compra.
A principal diferença na concorrência pública é que o interessado em comprar um imóvel normalmente preenche uma ficha com informações pessoais e já coloca o valor que gostaria que gostaria de pagar, o que chamamos de formalização de proposta, principalmente no caso de quem participa de um leilão de Caixa. Neste documento de interesse há um ponto que muitos não consideram atrativo, mas esquecem, por exemplo, da possibilidade do uso do FGTS. Vamos entender melhor como funciona então.
O que consta na proposta de concorrência pública?
Qualquer pessoa interessada neste tipo de negociação pode participar, seja pessoa física ou jurídica. O detalhe em si é que no Edital se estabelece um depósito de caução, que basicamente gira em torno de 5% do valor do imóvel pretendido. A caixa normalmente estabelece um limite até R$ 10 mil reais.
Preenchida a ficha, a proposta é entregue em um envelope lacrado no local indicado no edital feito pela própria Caixa. Todo esse processo deve ser respeitado rigorosamente para que a negociação seja validada.
Dando os primeiros passos para participar dos leilões
Se você está se interessando em participar, saiba que você pode iniciar sua pesquisa já no site da Caixa e selecionar para ver os imóveis de concorrência pública. No portal do banco o internauta consegue ter uma ideia das casas e apartamentos que estão disponíveis para este fim, a descrição e outros detalhes.
Gostando do imóvel, assim como nos outros leilões, é possível agendar uma visita e ver de perto o bem desejado para negociação. O detalhe é que as visitas são agendadas e isso pode ser feito no próprio site da Caixa. Tudo em poucos cliques e sem ter que ligar ou ir à uma agência.
Outro detalhe interessante mexe com o seu bolso no sentido positivo. Se tem gente usando o FGTS para comprar imóvel, você também pode usar o seu fundo de garantia para fazer uma aquisição via leilão.
Dá para usar o FGTS sim!
O que muita gente não fala sobre os leilões de concorrência pública é que é possível usar o FGTS. Obviamente que este serviço só é possível por meio da Caixa e a partir de um enquadramento do perfil diante deste tipo de compra. Aliás, o ideal é que o interessado até procure uma agência do banco para confirmar valores disponíveis do seu FGTS e o detalhamento do imóvel que pode ser comprado por meio do fundo de garantia.
Lembre-se, em qualquer leilão o cuidado é fundamental. O indicado é que o arrematador leia os documentos, busque informações sobre aquele bem desejado e, se quiser ter mais assertividade nos negócios, busque a ajuda de um advogado especialista no ramo imobiliário.
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